
Esta pedra foi uma das que reparei logo, no meio de tantas outras. A partir dai a primeira característica que deveria possuir seria exactamente essa ser perceptível no meio de uma multidão, ou seja, que tenho uma forma de estar extravagante. A pedra tem as extremidades bastante arredondadas e toda ela é quase como polida ao qual associei uma certa elegância. Logo tinha de balançar estas duas características a elegância e a extravagância.
A forma tanto se associa a um coração como a uma boina de um pintor francês, dai ter surgido uma artista tinha de ter alguma forma “romântica” e alguma ligação à boina.
A pedra tem uma espécie de camada delineada por umas linhas claras. Associei essa camada a algo mais profundo da personalidade da minha personagem, pois acaba por ser um pouco difícil perceber que ela tem essa camada. De uma das linhas que delimitam a tal camada nascem outras mais acentuadas que acabam por ser a interferência dessa parte mais profunda do seu ser no seu dia-a-dia.
A pedra toda em si é bastante macia/lisa e este facto impede-me de a tornar numa personagem “má”, que até faria um pouco de sentido visto que parecer um coração preto. Mas sendo assim tão lisa e macia tornou-se uma personagem que acaba por ter alguma compaixão pelas pessoas mesmo por detrás de toda a aquela excentricidade.
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